A pandemia de coronavírus antingiu-nos sem aviso prévio e sem delongas. Causou impactos em todas as áreas da sociedade, sendo as mais afetadas a área da saúde e da economia.
Como forma de evitar a disseminação da doença, todos foram obrigados a seguir as recomendações das autoridades de saúde e, como as principais, temos a atenção redobrada voltada à higiene pessoal e o isolamento social. Isso reflete diretamente na economia local, já que no início da pandemia os estabelecimentos de serviços não essenciais deveriam ficar fechados por tempo indeterminado.
A flexibilização do isolamento social acompanha os dados de mortes diárias, infecções diárias e leitos disponíveis nos hospitais. O que causa um grande transtorno na vida da população e no mercado, já que numa semana você pode abrir o seu comércio, na outra somente com horário reduzido e na outra não tem autorização para levantar as portas.
É claro que, não só a rotina das pessoas foi abalada, mas também seus hábitos familiares foram modificados em todos os sentidos. Hoje, em especial, queremos destacar os hábitos de consumo; que foram alterados, em grande parte, justamente por conta da variação de rotina.
É inegável o quanto o ato de consumir está passando por uma fase de mudanças, mais reflexiva. E não podemos deixar isso de lado. Voltar a atenção a essa transformação é essencial para entender o porquê e como isso afeta cada empreendimento, principalmente as pequenas e médias empresas.
Existem alguns pontos bem perceptíveis no comportamento da população após o aparecimento da pandemia do coronavírus.
A procura por uma rotina mais sustentável, saudável e voltada ao bem-estar se tornou mais frequente. Isso porque a vida doméstica não se resume mais somente aos finais de semana, disponibilizando mais tempo de lazer.
Passados mais de seis meses do coronavírus compartilhando o mesmo mundo que o nosso, as cidades tentam a cada dia voltar um pouco ao normal. Se os dados mostram uma melhora na saúde, as autoridades políticas aprovam a reabertura de todo o comércio com uma carga horária menor. E vice-versa.
Então, muitos vivem hoje um isolamento flexível, onde precisam sair de casa para o trabalho, acessar serviços essenciais e desfrutar de outras atividades que gostam, como a academia, por exemplo. Mas a reclusão doméstica ainda é o dia a dia de muitas pessoas que podem adotar a alternativa de home office. Este é o nosso “novo normal”.
E o novo normal obriga-nos ou no mínimo nos influencia a mudar, a ponderar algumas atitudes.
Além dos reforços sanitários urgentes, foi preciso encaixar outras ocupações no cotidiano para encarar com mais leveza o isolamento social e, visto que passamos por um momento crítico social, pandêmico e até ambiental, tendemos a nos questionar mais sobre o que comemos, que recursos usamos, o que compramos, porque compramos, quais são nossos desperdícios, entre muitos outros. Além de tudo, como seres humanos, que precisam de contato e de uma vida de prosa, os problemas e transtornos de ansiedade, estresse e depressão estão mais recorrentes.
Tudo isso forçou, de certo modo, a sociedade a parar e olhar para si, para seus atos. Todos acabaram separando o que realmente é ou não essencial para a subsistência humana.
Sendo assim, não faz mais muito sentido para algumas pessoas ter um guarda-roupa cheio de blusas novas se ela não sai de casa há meses e não tem previsão de quando poderá voltar à rotina de antes.
Outro ponto interessante gira em torno da sustentabilidade. Como passamos por alguns problemas ambientais, as pessoas começam a reparar mais no seu consumo de plástico, por exemplo. Nesse caso, tentam comprar mais shampoos em barra do que os de tubos mais comuns. Ou, ao menos, consumir de uma marca que recicla as embalagens e faz compensação ambiental.
Percebe o quanto isso pode afetar as suas vendas? Pois, esse cenário impacta diretamente nos hábitos de consumo da sua freguesia. O que, logo, te obriga a agir!
Uma pandemia não é apenas um problema médico, mas também político e econômico. Segundo Nielsen, empresa germânico-americana de pesquisa de mercado, a COVID-19 impõe uma transformação econômica, mas para acontecer, depende significativamente da percepção das mudanças comportamentais que estão ocorrendo entre os consumidores de todo o mundo.
Houve um baque na economia. Comércios locais fechados, estabelecimentos falidos, taxa de pequeno empreendedor aumentando, demanda de compra online subindo, investimentos em delivery e marketing digital.
Esta é uma hora de pensar de forma mais solícita e gentil do que publicitária extremamente agressiva. Porque comprar só por comprar não é mais a realidade da maioria. Agora, a reflexão do panorama geral e da real necessidade do produto em questão está em jogo.
Então, pensando nas mudanças de hábitos de consumo da população, o primeiro passo é perguntar-se sobre: O que sua empresa está fazendo para acompanhar essas mudanças? O que realmente você entrega como benefício diante deste momento em que vivemos? De que forma seu produto é importante na vida de alguém?
Depois disso, é hora de colocar a cabeça para funcionar e a mão na massa. Separamos alguns conselhos de como sua empresa pode se posicionar de forma mais positiva e efetiva frente aos consumidores numa economia pós pandemia:
Toda marca tem um nicho, ele ainda pode não estar claro na mente do empresário, mas todo empreendimento abraça um “tipo de público”. Neste momento de muitas mudanças de comportamento, é muito importante que você acompanhe esse processo do seu público. Pois, assim você consegue entender qual é a dor atual do cliente. Entende com o que ele está se preocupando agora, o que está querendo consumir e como quer consumir.
Esta, na verdade, é uma dica para a vida. O ser humano está em constante transformação, então você precisa ter um relacionamento mais próximo com o cliente para acompanhar seus desejos e, a cada momento marcante que sentir que algo não está alinhado, renovar as estratégias de marketing, de venda e até de atendimento. Basta uma caixinha de perguntas no instagram da sua marca, que as respostas chegam como mágica.
Compreendido os interesses do seu público-alvo, agora é hora de abarcar essas preocupações. Se durante a sua pesquisa observou que a maioria dos seus clientes estão em home office e você vende roupas, por exemplo, uma ótima alternativa é ao invés de focar na produção de roupas mais elegantes, começar a vender peças confortáveis para quem trabalha em casa.
Pense em diversas alternativas e rumos que pode tomar para que sane, o máximo possível, as inquietações do seu público. E depois trabalhe em cima disso para alcançar o objetivo.
Usar a publicidade mais agressiva não é uma boa saída no momento. Mostre-se preocupado com o cliente, prestativo, amigável, próximo! Isso vai fortalecer a relação negócio/consumidor trazendo mais credibilidade, confiança e identificação. O que certamente impactará de forma positiva nas suas vendas.
Utilize a estratégia de Brand Marketing. Já que não é o momento de ser agressivo comercialmente, construa um império de fãs. E quando falamos de fãs, não estamos falando de qualquer cliente, mas daqueles que consomem só de você, que defendem a sua marca. Isso acontece porque eles se identificam muito com o propósito dela e com os produtos ou serviços. Então, para ganhar novos embaixadores, além de ter uma pegada mais humanista e com relacionamento próximo e menos comercial, foque no Branding. Porque só assim as pessoas irão conhecer a personalidade da sua marca e descobrir um novo mundo de possibilidades que abarca as preocupações delas, que sana suas dores e ainda tem qualidade.
Além de todas essas dicas, a mais importante é ter profissionais de qualidade, de confiança e experientes. Construa uma equipe forte e contrate uma agência que atenda de forma personalizada e compreenda tudo sobre a sua marca. A Red entende não só sobre marketing, mas sobre pessoas. Fale com um de nossos especialistas e saiba mais!