A inteligência artificial já é realidade no mercado editorial, mas levanta questionamentos profundos sobre autoria, ética e originalidade. O cancelamento de um prêmio literário no Brasil por conter obras geradas por IA acendeu o debate: até que ponto a tecnologia colabora, e quando ela ultrapassa o papel do autor? O artigo traz a visão de especialistas como Lilian Cardoso e Bruno Trindade, que defendem o uso da IA como ferramenta operacional, mas nunca substituta da criação humana. A mensagem é clara: o futuro será da colaboração, da transparência e da valorização do que só o humano é capaz de entregar, propósito, intenção e arte.