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04.OUT.2019

Persona e personagem: como o cinema pode ajudar as marcas nas redes sociais

Persona e personagem: como o cinema pode ajudar as marcas nas redes sociais

Muito antes das Redes Sociais, o Cinema dominava o mundo como o grande detentor do conteúdo de entretenimento. E na hora de aprender algo novo, nada melhor do que começar respeitando os mais velhos.

Nosso vovô das telonas nos ensinou muito – e ainda ensina – quando o tema é conteúdo. Os filmes mudam comportamentos há muito tempo. Lembra do que a história conta sobre Joseph Goebbels e do comportamento que seus filmes ajudaram a moldar? Mesmo num caso grave de violência e desumanidade, seus conteúdos conseguiam despertar o ódio nas pessoas.

Hollywood, por outro lado, é visto como o símbolo maior da indústria cinematográfica. São tidos como os mocinhos. Contudo, boa parte dos seus filmes são conteúdos com grande força publicitária que vendem a “América” como um país cheio de honra e oportunidades.

Dois exemplos. Dois extremos. Mesma técnica. Quando a personagem é realmente boa, o público se identifica com a trama e a mensagem se torna fluida. Tanto no cinema quanto nas Redes Sociais. Afinal, Persona é Personagem. Mas como se cria uma personagem realmente boa? Existem técnicas mais antigas que o próprio cinema.

Os primeiros estudos considerados relevantes sobre personagem vêm das reflexões de Platão sobre arquétipos. Passam por todas as fases da literatura, pelas estruturas da psique de Carl Jung e chegam até nós através dos livros e ensaios sobre a Jornada do Herói.

A ideia aqui não é ir fundo nesse túnel do tempo, e sim trazer um resumo, um recorte da técnica de Criação de Personagem que é tão fundamental para o nosso trabalho de comunicação de marcas.

Antes de tudo, tenha em mente que não basta sua Persona/Personagem ter características físicas e psicológicas rasas. Você precisa se aprofundar mais, imaginar mais, pesquisar. Vamos criar uma Persona/Personagem juntos? Bora!

O primeiro passo é responder algumas perguntas cruciais. Qual o gênero da sua personagem? Tem quantos anos? Qual a formação? Estudou onde? Tem hobby? Trabalha com o quê? Gosta da profissão que tem?

Respondido isso, vá mais fundo. Quem são os pais? Como foi a infância? Sempre morou na mesma casa? Se mudou de casa, como foi essa mudança? Quem são os amigos de infância? Ainda tem contato com eles?

Como você não fica satisfeito assim tão fácil, vá ainda mais fundo. Qual o segredo que sua personagem nunca contou pra ninguém? Como ela se vê daqui 5 anos? Qual a pessoa que ela mais ama e qual mais odeia? O que essas pessoas fizeram para despertar esse sentimento? O que ela quer da vida e o que impede que ela realize? Qual o maior medo?

Com todas essas respostas, você vai perceber que tem uma base de uma história. Com essas questões respondidas, sua ficção vai ter muitos pontos em comum com a vida real. Isso gera identificação, empatia, ódio, admiração, descaso, ranço e tudo mais que é possível sentir por alguém.

Na hora de criar sua Persona/Personagem, não pare no perfil básico: nome, idade, classe socioeconômica e estilo de vida. Vá mais fundo, entre na mente desse ser imaginário e tente encontrar uma pessoa real ali. Essa é a melhor forma de dar vida a uma ficção.

 

Via: Plugcitarios

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