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15.DEZ.2016

tendências de marketing digital para 2017

tendências de marketing digital para 2017

Compra de mídia personalizada em TV – Os tempos de televisão como o centro das atenções de toda a família já morreu. Hoje, todos possuem o seu dispositivo favorito para consumir conteúdo em vídeo e a televisão continua sendo um deles. Contudo, uma nova era desse tipo de consumo já está chegando: em breve teremos conteúdo personalizado na televisão também, assim como na internet e nos serviços de streaming. Os primeiros estudos e plataformas para a compra de mídia personalizada em TV já estão disponíveis e se dividem em três tipos: TV programática (assim como a TV tradicional, a compra nesse método é feita em grande escala, sendo a diferença entre as duas que há o uso de dados para definir a compra), TV endereçável (essa tecnologia permite não só atingir as casas numa escala um-a-um, mas também nos dá confirmação de entrega de impressão e volume, pois a compra é por audiências e não por programas) e TV conectada (capaz de atingir pessoas que não possuem assinatura de TV tradicional, usando dispositivos conectados como SmartTV, videogames, streaming ou video on demand).

Realidade Virtual (RV)/Realidade Aumentada (RA) – A RV já existe há décadas, mas apenas agora está se popularizando, com a diminuição dos custos e o lançamento de kits acessíveis ao consumidor comum. Para as marcas é uma oportunidade imperdível. Sem sair de casa, o indivíduo pode passar por experiências simuladas como pilotar aquele novo carro, assistir um desfile com os lançamentos de uma marca de roupas ou conhecer as instalações de um resort na Áustria. A criação de experiências significativas, mesmo que virtuais, ajuda a engajar o possível cliente. Já está sendo utilizado o termo v-commerce, em referência ao comercio eletrônico que pode surgir das experiências de RV. A RA, diferentemente, insere elementos virtuais no mundo real, como o recente game para smartphones Pokémon Go. Com essa tecnologia, as marcas podem integrar informações sobre produtos e ofertas no dia-a-dia do usuário, criando uma experiência imersiva mais profunda do que o simples envio de promoções pelo celular.

Native Advertising – O modelo de native advertising, ou publicidade nativa, já está sendo utilizado há algum tempo, mas ainda não atingiu seu máximo potencial. Em 2017 veremos um número ainda maior de publicidade nativa, em diversos meios e formatos. Native é, em definição, um tipo de conteúdo patrocinado que possui a mesma estrutura, linguagem e diagramação do restante do meio em que está inserido, seja um veículo de comunicação ou uma rede social. Uma publicação patrocinada no Facebook ou Instagram? Native. Um publipost em um site de notícias? Native. É uma maneira mais sutil de oferecer publicidade sem interferir na navegação do visitante e tornando a experiência muito mais agradável.

Geolocalização – O uso de dados de geolocalização não é necessariamente algo novo, mas é tão relevante e necessário como quando surgiu. Dados de CRM, histórico de compras e demográficos, por exemplo, nos dão uma boa ideia dos interesses dos consumidores, mas só a geolocalização nos dá o momento ideal para comunicar. É possível identificar quando o cliente está próximo da sua loja, indo para algum local específico ou até mesmo quando ele está em um concorrente. Para cada situação dessas há uma estratégia diferente, mas todas elas partem do mesmo princípio: saber onde seu consumidor está é uma das chaves do sucesso. Portanto, cada vez mais profissionais de marketing irão perceber as possibilidades que a geolocalização permite e aplica-las às suas estratégias.

Automação de Marketing/Website Personalization – Após um período de marketing intromissivo que assustou muitos consumidores (quem nunca ouviu alguém reclamar de estar sendo perseguido pelo mesmo anúncio em praticamente todo site que acessa?), as marcas parecem ter finalmente percebido a importância de oferecer conteúdo personalizado e relevante. Isso significa que a personalização das campanhas é uma tendência irreversível e que deverá ganhar bastante força em 2017. Um dos motivos é que, diante de tanto conteúdo disponível na WEB, tentar aparecer para todo mundo representará um resultado muito menos eficiente do que focar nas audiências que realmente estão propensas a se engajar com uma marca. Ou seja, a personalização será um grande diferencial competitivo nos próximos anos. E depois, será o novo padrão.

Plataforma de dados multifuncional – A medida que o número de telas que uma pessoa utiliza no dia a dia aumenta, o número de interfaces que os profissionais de marketing querem ver diminui. Quanto mais informações forem comprimidas em uma plataforma e uma interface melhor, pois mais dados podem ser vistos, analisados e comparados ao mesmo tempo, poupando tempo e trabalho. Já há até plataformas de dados que incluíram características de social em sua estrutura, como chat interno, atualização em tempo real de arquivos, criação de grupos e até “curtidas” dos trabalhos dos colegas. Dessa maneira, não só se economiza no número de interfaces, mas também no número de ferramentas utilizadas no dia-a-dia. É a velha máxima do “menos é mais”!

Inteligência Artificial (IA) – A IA como mostrada nos filmes, com máquinas assassinas assumindo o controle do mundo, provavelmente (e felizmente) será apenas ficção. Mas, aos poucos, a tecnologia de IA vai se infiltrando em nosso cotidiano. São exemplos disso os assistentes virtuais dos smartphones, os carros sem motorista do Google, o reconhecimento facial do Facebook e as rotas para desviar do trânsito propostas pelo Waze. No marketing digital, o Real-time Bidding (RTB) é baseado em algoritmos de autoaprendizagem que permitem a identificação dos compradores digitais mais valiosos e o direcionamento de anúncios personalizados para cada um deles. A IA também permite criar ações preditivas em relação às ações futuras do consumidor durante sua navegação, com base na análise do comportamento e das interações online do consumidor com a marca e concorrentes. De acordo com um estudo da eMarkteter de junho deste ano, 58% dos executivos de empresas norte-americanas de TI/business já usam a IA de algum modo. 

Artigo encaminhado por Edmardo Galli, CEO LATAM da IgnitionOne

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